Brazilian Journal of Pain
https://brjp.org.br/article/doi/10.5935/2595-0118.20180029
Brazilian Journal of Pain
Original Article

The most uncomfortable chronic pain in primary school teachers: differential between different body regions

Dor crônica que mais incomoda professores do ensino básico: diferenciais entre distintas regiões do corpo

Flávia Lopes Gabani; Alberto Durán González; Arthur Eumann Mesas; Selma Maffei de Andrade

Downloads: 0
Views: 384

Abstract

BACKGROUND AND OBJECTIVES: Chronic pain is a complex and multifactorial event. Very few research compare chronic pain according to the body region in teachers, a population with demanding workloads. The objective was to characterize the most uncomfortable chronic pain, reported by teachers, according to the body region.

METHODS: A cross-sectional study conducted from 2012 to 2013 with K-12 teachers from the 20 largest state schools in Londrina (PR). Chronic pain (≥6-month duration) and the one that bothered the most were investigated. The Chi-square test (Yates) was used to compare the proportions of teachers with and without chronic pain, with a significance score of 5%.

RESULTS: Among the 958 teachers, 408 (42.6%) reported chronic pain, and the most disturbing pain were located mainly in the upper limbs, head, lower limbs and lower back (n=321). Pain in the head region stood out for its longer duration, being classified as intense/unbearable and for strongly interfering with teachers’ leisure and work. Pain in the upper and lower limbs frequently made it difficult for teachers to sleep. Teachers with low back pain had a greater proportion of leave of absence above 30 days compared to those with pain in other body sites.

CONCLUSION: We observed differences in the most uncomfortable pain according to the regions of the body. Pain in the head region stood out for its duration, intense/unbearable intensity and for interfering in teachers’ leisure/work in greater proportion.

Keywords

Chronic pain, Occupational health, Teachers

Resumo

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dor crônica é um evento complexo e multifatorial. Poucas pesquisas compararam a dor crônica conforme as distintas regiões do corpo em professores, população com exigentes cargas de trabalho. Objetivou-se caracterizar a dor crônica referida, por professores, como a que mais incomodava, segundo a região do corpo.

MÉTODOS: Estudo transversal realizado de 2012 a 2013 com professores dos ensinos fundamental e médio das 20 maiores escolas estaduais de Londrina (PR). Investigou-se a dor crônica (≥6 meses de duração) e a que mais incomodava, na percepção dos professores. Para comparação de proporções utilizou-se o teste Qui-quadrado corrigido (Yates), considerando nível de significância de 5%.

RESULTADOS: Entre 958 professores, 408 (42,6%) reportaram dor crônica e as dores que mais incomodavam localizavam-se principalmente em membros superiores, cabeça, membros inferiores e coluna lombar (n=321). A dor na região da cabeça destacou-se por maior duração, por ser classificada como intensa/insuportável e por interferir no lazer e trabalho dos professores em maior proporção. Dor em membros superiores e inferiores dificultaram o sono dos docentes em maior frequência. Professores com dor na coluna lombar tiveram maior proporção de afastamento do trabalho acima de 30 dias comparados àqueles com dor em outros locais do corpo.

CONCLUSÃO: Observaram-se diferenças da dor que mais incomodava professores conforme as regiões do corpo. A dor na região da cabeça destacou-se pela duração, intensidade intensa/insuportável e por interferir no lazer/trabalho dos professores em maior proporção.

Palavras-chave

Dor crônica, Professor, Saúde ocupacional

References

Tilburg MA van, Spence NJ, Whitehead WE, Bangdiwala S, Goldston DB. Chronic pain in adolescents is associated with suicidal thoughts and behaviors. J Pain. 2011;12(10):1032-9.

Oladeji BD, Makanjuola VA, Esan OB, Gureje O. Chronic pain conditions and depression in the Ibadan Study of Ageing. Int Psychogeriatr. 2011;23(6):923-9.

Ceballos AG, Santos GB. Factors associated with musculoskeletal pain among teachers: sociodemographics aspects, general health and well-being at work. Rev Bras Epidemiol. 2015;18(3):702-15.

Anuar NF, Rasdi I, Saliluddin SM, Abidin EZ. Work task and job satisfaction predicting low back pain among secondary school teachers in Putrajaya. Iran J Public Health. 2016;45(1):85-92.

Erick PN, Smith DR. A systematic review of musculoskeletal disorders among school teachers. BMC Musculoskelet Disord. 2011;12(1):260-71.

Classification of Chronic Pain.. 2012. 2016;2.

Buse DC, Manack AN, Fanning KM, Serrano D, Reed ML, Turkel CC. Chronic migraine prevalence, disability, and sociodemographic factors: results from the American Migraine Prevalence and Prevention Study. Headache. 2012;52(10):1456-70.

Diener HC, Solbach K, Holle D, Gaul C. Integrated care for chronic migraine patients: epidemiology, burden, diagnosis and treatment options. Clin Med. 2015;15(4):344-50.

Pahim LS, Menezes A, Lima R. Prevalência e fatores associados à enxaqueca na população adulta de Pelotas, RS. Rev Saúde Publica. 2006;40(4):692-8.

Ferreira LP, Giannini SP, Alves NL, Brito AF, Andrade BM, Latorre MD. Voice disorder and teaching work ability. Rev CEFAC. 2016;18(4):932-40.

Arrais PS, Coelho HL, Batista M, Carvalho ML, Righi RE, Arnau JM. Perfil da automedicação no Brasil. Rev Saúde Pública. 1997;31(1):71-7.

Leite SN, Vieira M, Veber AP. Estudos de utilização de medicamentos: uma síntese de artigos publicados no Brasil e América Latina. Ciênc Saúde Colet. 2008;13(^sSuppl):793-802.

Aquino DS. Por que o uso racional de medicamentos deve ser uma prioridade?. Ciênc Saúde Colet. 2008;13(^sSuppl):733-6.

Oliveira AL, Pelógia NC. Cefaleia como principal causa de automedicação entre os profissionais da saúde não prescritores. Rev Dor. 2011;12(2):99-103.

Chaiklieng S, Suggaravetsiri P. Risk factors for repetitive strain injuries among school teachers in Thailand. Work. 2012;41(^sSuppl 1):2510-5.

Korkmaz NC, Cavlak U, Telci EA. Musculoskeletal pain, associated risk factors and coping strategies in school teachers. Sci Res Essays. 2011;6(3):649-57.

Moldofsky H. Sleep and pain. Sleep Med Rev. 2001;5(5):385-96.

Finan PH, Goodin BR, Smith MT. The association of sleep and pain: an update and a path forward. J Pain. 2013;14(12):1539-52.

Branco JC, Silva F, Jansen K, Giusti PH. Prevalência de sintomas osteomusculares em professores de escolas públicas e privadas do ensino fundamental. Fisioter Mov. 2011;24(2):307-14.

Mango MS, Carilho MK, Drabovski B, Joucoski E, Garcia MC, Gomes AR. Análise dos sintomas osteomusculares de professores do ensino fundamental em Matinhos (PR). Fisioter Mov. 2012;25(4):785-94.

Carvalho AJ, Alexandre NM. Sintomas osteomusculares em professores do ensino fundamental. Rev Bras Fisioter. 2006;10(1):35-41.

Blyth FM, March LM, Brnabic AJ, Cousins MJ. Chronic pain and frequent use of health care. Pain. 2004;111(1):51-8.

Gerdle B, Björk J, Henriksson C, Bengtsson A. Prevalence of current and chronic pain and their influences upon work and healthcare-seeking: a population study. J Rheumatol. 2004;31(7):1399-406.

Kurita GP, Pimenta CA. Adesão ao tratamento da dor crônica: estudo de variáveis demográficas, terapêuticas e psicossociais. Arq Neuro-Psiquiatr. 2003;61(2-B):416-25.

Yeng LT, Stump P, Kaziyama HH, Teixeira MJ, Imamura M, Greve JM. Medicina física e reabilitação em doentes com dor crônica. Rev Med. 2001;80(spe2):245-55.

Cardoso JP, Ribeiro IQ, Araújo TM, Carvalho FM, Reis EJ. Prevalência de dor musculoesquelética em professores. Rev Bras Epidemiol. 2009;12(4):604-14.

Silva MC, Fassa AG, Valle NC. Dor lombar crônica em uma população adulta do Sul do Brasil: prevalência e fatores associados. Cad Saúde Pública. 2004;20(2):377-85.

Yue P, Liu F, Li L. Neck/shoulder pain and low back pain among school teachers in China, prevalence and risk factors. BMC Public Health. 2012;12(1):789-96.

Axén I, Leboeuf-Yde C. Trajectories of low back pain. Best Pract Res Clin Rheumatol. 2013;27(5):601-12.

Brazil A, Ximenes AC, Radu AS, Fernades A, Appel C, Maçaneiro C. Diagnóstico e tratamento das lombalgias e lombociatalgias. Rev Bras Reumatol. 2004;44(6):419-25.

Montenegro SM. Análise da hidroterapia em mulheres com dor lombar e relação com as atividades da vida diária. Fisioter Bras. 2014;15(4):263-8.

Rosa R, Dias CP, Roncada C. Efeitos da acupuntura na redução da dor lombar: uma revisão sistemática. Rev Pesqui Fisioter. 2016;6(2):167-78.

Shaheed CA, Maher CG, Williams KA, Day R, McLachlan AJ. Efficacy, tolerability, and dose-dependent effects of opioid analgesics for low back pain: a systematic review and meta-analysis. JAMA Intern Med. 2016;176(7).


Submitted date:
12/18/2017

Accepted date:
04/10/2018

5f1632810e88250f6a9517e2 brjp Articles

BrJP

Share this page
Page Sections