Brazilian Journal of Pain
https://brjp.org.br/article/doi/10.5935/2595-0118.20180030
Brazilian Journal of Pain
Original Article

Characterization of pain resulting from perineal trauma in women with vaginal delivery

Caracterização da dor decorrente de traumas perineais em mulheres com parto vaginal

Anayhan Marques Nascimento Silva; Luciano Marques dos Santos; Erika Anny Costa Cerqueira; Evanilda Souza de Santana Carvalho; Aline Silva Gomes Xavier

Downloads: 1
Views: 385

Abstract

BACKGROUND AND OBJECTIVES: Perineal pain in the puerperium of women with perineal traumas can affect the quality of life and interfere with normal activities and physiological needs. In addition, many obstetric practitioners neglect this symptom and an incipient scientific production about the characterization of this pain is observed. Therefore, this study aimed to compare the characteristics of perineal pain in women with perineal traumas due to episiotomy and laceration, according to the Brazilian Version of the McGill Pain Questionnaire, in a public maternity hospital in the interior of Bahia.

METHODS: A cross-sectional study was carried out with 499 postpartum women who had a vaginal delivery and who presented with perineal pain associated with local traumas.

RESULTS: The characterization of perineal pain was the same for both traumas, being described as “that jerk”, “boring” and “uncomfortable”.

CONCLUSION: Perineal pain has considerable intensity and causes discomfort in women. Therefore, it is important that the episiotomy is performed in a restricted way and that the professionals seek to use techniques of perineal protection, as this will reduce the frequency of perineal pain and provide greater comfort to the woman in the immediate puerperium.

Keywords

Episiotomy, Perineal pain, Perineum

Resumo

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dor perineal no puerpério de mulheres com traumas perineais pode afetar a qualidade de vida e interferir nas atividades habituais e necessidades fisiológicas. Além disso, muitos profissionais da prática obstétrica negligenciam esse sintoma e observa-se uma incipiente produção científica acerca da caracterização dessa dor. Sendo assim, este estudo teve o objetivo de comparar as características da dor perineal em mulheres com traumas perineais decorrentes de episiotomia e laceração, conforme dimensões da Versão Brasileira do Questionário de dor de McGill, em uma maternidade pública do interior da Bahia.

MÉTODOS: Estudo transversal realizado com 499 puérperas que tiveram parto vaginal e que apresentaram dor perineal associada a traumas locais.

RESULTADOS: A caracterização da dor perineal foi igual para ambos os traumas, sendo descrita como “que repuxa”, “chata” e “incômoda”.

CONCLUSÃO: A dor perineal possui intensidade considerável e causa desconforto nas mulheres. Sendo assim, é importante que a episiotomia seja realizada de forma restrita e que os profissionais procurem utilizar técnicas de proteção perineal, pois, dessa forma, reduzirá a frequência de dor perineal e proporcionará maior conforto à mulher no puerpério imediato.

Palavras-chave

Dor perineal, Episiotomia, Períneo

References

Leal MD Carmo, Pereira AP, Domingues RM, Theme Filha MM, Dias MA, Nakamura-Pereira M. [Obstetric interventions during labor and childbirth in Brazilian low-risk women]. Cad Saúde Publica. 2014;30(^sSuppl 1):S1-16.

Francisco AA, Oliveira SM, Santos JO, Silva FM. Avaliação e tratamento da dor perineal no pós-parto vaginal. Acta Paul Enferm. 2011;24(1):94-100.

Silva NL, Oliveira SM, Silva FM, Santos JO. Dispareunia, dor perineal e cicatrização após episiotomia. Rev Enferm UERJ. 2013;21(2):216-20.

Figueiredo G, Barbieri M, Gabrielloni MC, Araújo ES, Henrique AJ. Episiotomy: perceptions from adolescent puerperae. Invest Educ Enferm. 2015;33(2):365-73.

Progianti JM, Araújo LM, Mouta RJ. Repercussões da episiotomia sobre a sexualidade. Esc Anna Nery Rev Enferm. 2008;28(1):45-9.

Beleza AC, Ferreira CH, Ld Sousa, Nakano AM. [Measurement and characteristics of pain after episiotomy and its relationship with the activity limitations]. Rev Bras Enferm. 2012;65(2):264-8.

East CE, Sherburn M, Nagle C, Said J, Forster D. Perineal pain following childbirth: prevalence, effects on postnatal recovery and analgesia usage. Midwifery. 2012;28(1):93-7.

Pimenta CA, Teixeira MJ. Questionário de dor McGill: proposta de adaptação para a língua portuguesa. Rev Esc Enf USP. 1996;30(3):473-83.

Castro CES. A formulação linguística da dor: versão brasileira do questionário McGill de dor. 1999.

Mathias AE, Pitangui AC, Vasconcelos AM, Silva SS, Rodrigues PS, Dias TG. Mensuração da dor perineal no pós-parto vaginal imediato. Rev Dor. 2015;16(4):267-71.

Way S. A qualitative study exploring women's personal experiences of their perineum after childbirth: expectations, reality and returning to normality. Midwifery. 2012;28(5):712-9.

Almeida CB, Sé CC, Pereira EG, Pereira AL. Avaliação da dor decorrente da perineorrafia no parto normal. Rev Pesqui Cuid Fundam. 2011;3(3):2126-36.

Pitangui AC, Sousa L, Ferreira CH, Gomes FA, Nakano AM. Mensuração e características da dor perineal em primíparas submetidas à episiotomia. Acta Paul Enferm. 2009;22(1):77-82.

Lopes DM, Bonfim AS, Sousa AG, Reis LS, Santos LM. Episiotomia: sentimentos e repercussões vivenciadas pelas puérperas. Rev Pesqui Cuid Fundam. 2012;4(1):2623-35.

Francisco AA, Oliveira SM, Silva FM, Santos JO, Leister N, Riesco ML. Efecto del dolor perineal en las actividades de mujeres sometidas a episiotomía. Index de Enfermería. 2012;21(3):150-4.


Submitted date:
12/29/2017

Accepted date:
04/27/2018

5f1632f40e88258d699517e3 brjp Articles

BrJP

Share this page
Page Sections