Brazilian Journal of Pain
https://brjp.org.br/article/doi/10.5935/2595-0118.20190046
Brazilian Journal of Pain
Original Article

Coping strategies in patients with neuropathic pain

Estratégias de enfrentamento em pacientes com dor neuropática

Thainá de Oliveira Laluce; Claudia Maria de Luca Colturato Dalul; Marielza Regina Ismael Martins; Rita de Cassia Helu Mendonça Ribeiro; Flavia Cesarino de Almeida; Claudia Bernardi Cesarino

Downloads: 0
Views: 365

Abstract

BACKGROUND AND OBJECTIVES: Chronic neuropathic pain has a multifactorial origin and several coping strategies. The objective of this study was to identify, analyze the different coping strategies for chronic neuropathic pain, relate them with sociodemographic characteristics, pain intensity, and alexithymia.

METHODS: A descriptive and cross-sectional study involving 61 patients with neuropathic pain who attended the Pain Clinic from August to December 2017. The instruments used to collect the data of patients with neuropathic pain were a semi-structured interview, the Douleur Neuropathique 4 Questions questionnaire, the Alexithymia Scale, and the Problems Coping Mode Scale.

RESULTS: Of the 61 patients with neuropathic pain, the majority were female, with a mean age of 50.67±13.12 years, low schooling, with a spouse, with diseases as the leading cause of pain, positive attitudes to cope with neuropathic pain despite the physical problems such as major changes after pain.

CONCLUSION: The results of the present study allowed us to conclude that the coping strategies of patients with neuropathic pain, according to the application of the Alexithymia Scale and the Problems Coping Mode Scale, that the highest scores were in religious practices, social support and focus on the problem. The alexithymia of this group was higher, especially in the subgroup of men with chronic neuropathic pain.

Keywords

Chronic pain, Coping, Coping strategies, Pain

Resumo

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dor crônica neuropática tem origem multifatorial e apresenta diversas estratégias de enfrentamento. O objetivo deste estudo foi identificar, analisar as diversas estratégias de enfrentamento de dor crônica neuropática, relacioná-las com as características sociodemográficas, a intensidade de dor e a alexitimia.

MÉTODOS: Estudo descritivo e transversal em que participaram 61 pacientes com dor neuropática que foram atendidos na Clínica da Dor no período de agosto a dezembro de 2017. Para a coleta de dados dos pacientes com dor neuropática foram utilizados os instrumentos: entrevista semiestruturada, o questionário sobre dor neuropática Douleur Neuropathique 4 Questions, a Escala de Alexitimia e a Escala Modos de Enfrentamento de Problemas.

RESULTADOS: Dos 61 pacientes com dor neuropática, a maioria era mulher, com idade média de 50,67±13,12 anos, baixa escolaridade, com companheiro, doenças como a causa principal da dor, atitudes positivas no enfrentamento da dor neuropática apesar dos problemas físicos como as principais mudanças após a dor.

CONCLUSÃO: Os resultados do presente estudo permitiram concluir que as estratégias de enfrentamento dos pacientes com dor neuropática, de acordo com a aplicação da Escala de Alexitimia e a Escala Modos de Enfrentamento de Problemas, que os maiores escores foram nas práticas religiosas, suporte social e focalização no problema. A alexitimia deste grupo foi maior, especialmente no subgrupo dos homens com dor neuropática crônica.

Palavras-chave

Dor, Dor crônica, Enfretamento, Estratégias de enfrentamento

References

Merskey H, Bogduk N. Classification of chronic pain. 1994.

Portaria nº 1.083, de 02 de outubro de 2012. Aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Dor Crônica. Diário Oficial da União. 2012:54-8.

Almeida FC, Castilho AC, Cesarino CB, Ribeiro RC, Martins MR. Correlation between neuropathic pain and quality of life. BrJP. 2018;1(4):349-53.

Oliveira RM, da Silva LM. Chronic pain related to AIDS: perspective of nurses and doctors. Rev Bras Enferm. 2014;67(1):54-61.

Governos devem intensificar esforços para o combate às doenças crônicas não transmissíveis. .

Cardoso MG, Weinstock JG, Sardá Júnior J. Adesão ao tratamento da dor neuropática. Rev Dor. 2016;17(Suppl 1):S107-9.

Dermanovic Dobrota V, Hrabac P, Skegro D, Smiljanic R, Dobrota S, Prkacin I. The impact of neuropathic pain and other comorbidities on the quality of life in patients with diabetes. Health Qual Life Outcomes. 2014;12:171.

Santos JG, Brito JO, de Andrade DC, Kaziyama VM, Ferreira KA, Souza I. Translation to Portuguese and validation of the Douleur Neuropathique 4 questionnaire. J Pain. 2011;11(5):484-90.

Yoshida EMP. Toronto alexithymia scale-TAS: precisão e validade da versão em português. Psicol Teor Pratic. 2000;2(1):59-74.

Seidl EM, Tróccoli BT, Zannon CL. Análise fatorial de uma medida de estratégias de enfrentamento. Psic: Teor e Pesq. 2001;17(3):225-34.

Posso I, Palmeira C, Vieira E. Epidemiology of neuropathic pain. Rev Dor. 2016;17(Suppl 1):11-4.

Vasconcelos F. Dor crônica em trabalhadores de uma instituição de ensino do Tocantins: prevalência e fatores associados. 2017.

Lami MJ, Martínez MP, Miró E, Sánchez AI, Guzmán MA. Catastrophizing, acceptance, and coping as mediators between pain and emotional distress and disability in fibromyalgia. J Clin Psychol Med Settings. 2018;25(1):80-92.

Oliveira CH, Martins EA, Montezeli JH, Souza TG, Dellaroza MS. Understanding the experience of older people with chronic pain: the light of Callista Roy's theory. Ciênc Cuid Saúde. 2017;16(1):1-9.

Muere A, Tripp DA, Nickel JC, Kelly KL, Mayer R, Pontari M. Depression and coping behaviors are key factors in understanding pain in interstitial cystitis/bladder pain syndrome. Pain Manag Nurs. 2018;19(5):497-505.

Vides MC, Martins MR. Bone pain assessment in patients with chronic kidney disease undergoing hemodialysis. Rev Dor. 2017;18(3):245-9.

Freire L. Alexitimia: dificuldade de expressão ou ausência de sentimento? Uma análise teórica. Psic: Teor e Pesq. 2010;26(1):15-24.

Taylor J, Huelbes S, Albu S, Gómez-Soriano J, Peñacoba C, Poole HM. Neuropathic pain intensity, unpleasantness, coping strategies, and psychosocial factors after spinal cord injury: an exploratory longitudinal study during the first year. Pain Med. 2012;13(11):1457-68.

Pereira TB, Rodrigues VL. As estratégias de coping na promoção à saúde mental de pacientes oncológicos: uma revisão bibliográfica. Rev Psicol Saúde. 2016;8(1):24-31.

Borges MS, Santos MB, Pinheiro TG. Social representations about religion and spirituality. Rev Bras Enferm. 2015;68(4):609-16.

Rizzardi CD, Teixeira MJ, Siqueira SR. Espiritualidade e religiosidade no enfrentamento da dor. Mundo da Saúde. 2010;34(4):483-7.

Van Der Lugt CM1, Rollman A, Naeije M, Lobbezoo F, Visscher CM. Social support in chronic pain: development and preliminary psychometric assessment of a new instrument. J Oral Rehabil. 2012;39(4):270-6.

Perissinotti DM, Portnoi AG. Aspectos psicocomportamentais e psicossociais dos portadores de dor neuropática. Rev Dor. 2016;17(Suppl 1):S79-84.

Fonseca PR, Gatto BE, Tondato VA. Neuropatia dolorosa pós-traumática e pós-operatória. Rev Dor. 2016;17(Suppl 1):S59-62.

Andrade MR. Dor Crônica na Atenção Primária - Um Problema de Saúde Pública. 2014.

Siqueira D, Costa B, Figueiredo A. Coping e qualidade de vida em pacientes em lista de espera para transplante renal. Acta Paul Enferm. 2017;30(6):582-9.

Aquarone RL. Dor neuropática: implicações na qualidade de vida de pessoas com lesão medular. 2013.

Baastrup S, Schultz R, Brødsgaard I, Moore R, Jensen T, Vase Toft L. A comparison of coping strategies in patients with fibromyalgia, chronic neuropathic pain, and pain-free controls. Scand J Psychol. 2016;57(6):516-22.

Pinheiro R, Uchida R, Mathias L, Perez M, Cordeiro Q. Prevalência de sintomas depressivos e ansiosos em pacientes com dor crônica. J Bras Psiquiatr. 2014;63(3):213-9.

Menezes TM. Dimensão espiritual do cuidado na saúde e enfermagem. Rev Baiana Enferm. 2017;31(2).


Submitted date:
07/10/2018

Accepted date:
07/04/2019

5f24855f0e8825877be56d7d brjp Articles

BrJP

Share this page
Page Sections