Brazilian Journal of Pain
https://brjp.org.br/article/doi/10.5935/2595-0118.20200025
Brazilian Journal of Pain
Original Article

Use of auriculotherapy to control of low back pain, anxiety and stress of professionals of the correctional system

Uso da auriculoterapia no controle da lombalgia, ansiedade e estresse de profissionais do sistema penitenciário

Bianca Carvalho da Graça; Vagner Ferreira do Nascimento; Raquiel Naiele Ramos Felipe; Amanda Cristina de Souza Andrade; Marina Atanaka; Ana Cláudia Pereira Terças-Trettel

Downloads: 1
Views: 582

Abstract

BACKGROUND AND OBJECTIVES: Auriculotherapy is an integrative practice used to relieve physical and emotional symptoms, especially in relation to pain. It has a low cost and easy applicability, which makes it a viable and eligible therapeutic resource. The present study aimed to identify the contributions of auriculotherapy to improve the quality of life of professionals of the correctional system.

METHODS: Experimental study, with data collection between July and December 2018 in the female public prison of a city of Mato Grosso, Brazil. Low back pain, anxiety, and stress were the symptoms selected for the intervention with auriculotherapy evaluated at each auriculotherapy session by psychometric instruments. Data analysis was performed using STATA software version 12.0.

RESULTS: Women aged between 30 and 44 years old, brown, with complete higher education and living with spouse prevailed. There was a greater reduction in the intensity of symptoms in the intervention group, especially in relation to stress and low back pain, which indicates the effectiveness of auriculotherapy in this group.

CONCLUSION: Auriculotherapy has shown promising in this occupational context and can bring direct benefits to professionals, both in relation to the willingness to work and to promote the quality of life.

Keywords

Auriculotherapy, Low back pain, Occupation health, Prisons

Resumo

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A auriculoterapia é uma prática integrativa utilizada para o alívio de sintomas físicos e emocionais, principalmente em relação à dor. Possui baixo custo e fácil aplicabilidade, o que torna um recurso terapêutico viável e elegível. O objetivo deste estudo foi identificar as contribuições da auriculoterapia para a promoção da qualidade de vida de profissionais do sistema penitenciário.

MÉTODOS: Estudo experimental, com coleta de dados entre julho e dezembro de 2018 na cadeia pública feminina de um município mato-grossense, Brasil. Foram elencados os sintomas lombalgia, ansiedade e estresse para a intervenção com auriculoterapia, sendo avaliados a cada sessão por meio de instrumentos psicométricos. A análise dos dados foi realizada através do programa STATA versão 12.0.

RESULTADOS: Houve prevalência de mulheres com idade entre 30 e 44 anos, cor parda, com ensino superior completo e residindo com cônjuge. Verificou-se redução mais acentuada da intensidade dos sintomas no grupo intervenção, especialmente em relação ao estresse e lombalgia, o que aponta a efetividade da auriculoterapia nesse grupo.

CONCLUSÃO: A auriculoterapia mostrou-se promissora neste contexto ocupacional, podendo trazer benefícios diretos aos profissionais, tanto em relação à disposição para o exercício laboral quanto para a promoção da qualidade de vida.

Palavras-chave

Auriculoterapia, Dor lombar, Prisões, Saúde do trabalhador

References

Mendes DS, Moraes FS, Lima GO, Silva PR, Cunha TA, Crossetti MG. Benefícios das práticas integrativas e complementares no cuidado de enfermagem. J Health NPEPS. 2019;4(1):302-18.

Gonçalves RN, Gonçalves JR, Buffon MC, Negrelle RR, Albuquerque GS. Complementary and integrative practices: incorporation into Dental Education. Revista da ABENO. 2018;18(2):114-23.

Pereira JP, Pereira L, Assis IB. A auriculoterapia no tratamento de ansiedade e obesidade - Revisão de literatura. Saúde Foco. 2018;10:159-62.

Viegas AB, Moraes FC. A auriculoterapia como recurso terapêutico no cuidado aos profissionais de uma unidade de saúde da família: relato de experiência. Cad Naturol Terap Complem. 2019;8(14):15-6.

Barbosa ML, Menezes TN, Santos SRD, Olinda RA, Costa GMC. The quality of life of health professionals working in the prison system. Cienc Saude Colet. 2018;23(4):1293-302.

Nascimento VFD, Lima CAS, Hattori TY, Terças ACP, Lemes AG, Luis MAV. Daily life of women with alcoholic companions and the provided care. An Acad Bras Cienc. 2019;91(1).

Bezerra Cde M, Assis SG, Constantino P. Psychological distress and work stress in correctional officers: a literature review. Cienc Saude Colet. 2016;21(7):2135-46.

Picoloto C, Corsino PKD, Hattori TY, Nascimento VFN, Atanaka M, Terças ACP. Perfil dos agentes de segurança penitenciária de cadeia publica feminina do Mato Grosso. Rev Norte Min Enferm. 2018;7(1):48-60.

Nordin M, Alexandre NM, Campello M. Measures for low back pain: a proposal for clinical use. Rev Lat Am Enfermagem. 2003;11(2):152-5.

Botelho N, Lipp MEN, Manso PG, Furlanetto R, Abreu MT. Stress and depression in graves` disease. Pinnacle Medicine & Medical Sciences. 2014;1(3):309-14.

Spielberger CD, Gorsuch RL, Lushene RE. Manual for the State-Trait Anxiety Inventory (Self Evaluation Questionnaire). 1970.

Biaggio AMB, Natalício L, Spielberger CD. Desenvolvimento da forma experimental em português do Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE)*, de Spielberger. Arq Bras Psic Apl. 1977;29(3):31-44.

Oleson T. Auriculotherapy Manual: Chinese and Western Systems of Ear Acupuncture. 2013.

Albuquerque DR, Araújo MRM. Precarização do trabalho e prevalência de transtornos mentais em agentes penitenciários do estado de Sergipe. Rev Psicol Saúde. 2018;10(1):19-30.

Santiago E, Zanola PC, Hisamura Júnior RS, Silva IYM. O sentimento de medo no cotidiano de trabalho na vigilância prisional e seus impactos sobre a subjetividade dos agentes penitenciários. Cad Psicol Soc Trab. 2016;19(2):161-75.

Ferreira MJM, Macena RHM, Mota RMS, Pires Neto RDJ, Silva AMCD, Vieira LJES. Prevalence and violence-associated factors in the work environment of female prison guards in Brazil. Cienc Saude Colet. 2017;22(9):2989-3002.

Dimenstein M, Lima AIO, Figueiró RA, Leite JF. Uso abusivo de álcool e outras drogas entre trabalhadores do sistema prisional. Rev Psicol Organ Trab. 2017;17(1):62-70.

Audi CAF, Santiago SM, Andrade MGG, Francisco PMSB. Fatores de risco para doenças cardiovasculares em servidores de instituição prisional: estudo transversal. Epidemiol Serv Saúde. 2016;25(2):301-10.

Flores NMP, Smeha LN. Mães presas, filhos desamparados: maternidade e relações interpessoais na prisão. Physis (Rio J). 2018;28(4).

Silva R, Teixeira A, Beiruth AX. Finanças pessoais e educação financeira: o perfil dos servidores públicos de um município do Centro-Oeste brasileiro. Rev UNEMAT Contab. 2016;5(10):113-36.

Censo Demográfico. 2010.

Braun AC. Síndrome de Burnout em agentes penitenciários: uma revisão sistemática sob a perspectiva de gênero. Estudos e Pesquisas em Psicologia. 2016;16(2):366-81.

Dorflinger LM, Ruser CB, Masheb RM. Night eating among veterans with obesity. Appetite. 2017;117(1):330-4.

Soares LS, Abreu MM, Sousa DB, Sales JL, Alves YR. Lifestyle and health risks to adolescents and young people. Rev Pesqui. 2019;11(4):1025-30.

Cunha LMS, Costa Filha LCGI, Carvalho LMF. Hábito alimentar e frequência de consumo de suplementos alimentares: um estudo com atletas de badminton. Rev Bras Nutr Esportiva. 2016;10(60):673-8.

Nascimento VF, Borges JS, Cabral JF, Trettel ACPT, Hattori TY, Lemes AG. Acesso a informações sobre substâncias psicoativas e o consumo por agentes prisionais. Enfermmería Actual de Costa Rica. 2019;36(1):1-18.

Lima EMM, Soares IP, Santos ACM, Souza DO. Saúde dos agentes penitenciários no contexto brasileiro. Rev Enferm UFPE. 2018;12(2):510-9.

Bagalho JO, Moraes TD. A organização do trabalho prisional e as vivências de prazer e sofrimento. Estud Psicol. 2017;22(3):305-15.

Lauxen IAG, Borges RSS. A gestão penitenciária na qualidade de vida profissional do servidor penitenciário. Saúde Redes. 2017;3(3):256-63.

Frazão FB, Ferreira LKS, Frazão RHN, Louzeiro NM. Riscos ocupacionais e medidas de proteção dos trabalhadores identificados em uma piscicultura no município de Santa Rita-MA. Rev Bras Eng Pesca. 2019;12(1):50-61.

Reinert F, Vergara LGL, Gontijo LA. Percepção das condições de trabalho e saúde pelos agentes penitenciários do presídio masculino de Florianópolis/SC. Rev Assoc Bras Ergon. 2019;13(1):178-93.

Andrade RR, Oliveira-Neto OB, Barbosa LT, Santos IO, Sousa-Rodrigues CF, Barbosa FT. Efetividade da ozonioterapia comparada a outras terapias para dor lombar: revisão sistemática com metanálise de ensaios clínicos randomizados. Rev Bras Anestesiol. 2019;69(5):493-501.

Rodrigues e Morais KK, Pereira RS, Amaral FMFR, Costa KAR. Auriculoterapia: percepção dos usuários em um Serviço Público de Divinópolis (MG). Rev Bras Terap Saúde. 2019;10(1):15-20.

Artioli DP, Tavares ALF, Bertolini GR. Auriculotherapy: neurophysiology, points to choose, indications and results on musculoskeletal pain conditions: a systematic review of reviews. BrJP. 2019;2(4):356-61.

Pérez JRM, Cabrera LMB, Menéndez AP. Costo del tratamiento en hipertensos que incorporan auriculoterapia/fitoterapia al tratamiento medicamentoso. Rev Electrón. 2016;41(2):1-5.

Zanella AK, Ramires CC, Rocco CP, Silva MD. Proposta de intervenção ensino-serviço de Práticas Integrativas e Complementares. Vittalle. 2018;30(1):63-71.

Kredens LR, Silvério-Lopes S, Suliano LC. Tratamento de cervicalgia tensional com auriculoterapia. Rev Bras Terap Saúde. 2016;6(2):1-6.

Bettini SM, Parisotto D. Auriculoterapia como recurso terapêutico para pacientes com fibromialgia que apresentam queixas de dor e insônia. Rev Uniandrade. 2018;19(1):21-7.

Finkler RU, Martim MS. Eficácia da auriculoterapia na dor no ombro - uma revisão integrativa. Rev Int Prom Saúde. 2019;2(1):56-60.

Romoli M, Greco F, Giommi A. Auricular acupuncture diagnosis in patients with lumbar hernia. Complement Ther Med. 2016;26:61-5.

Mafetoni RR, Rodrigues MH, Jacob LMDS, Shimo AKK. Effectiveness of auriculotherapy on anxiety during labor: a randomized clinical trial. Rev Lat Am Enfermagem. 2018;26.

Maury-Sintjago E, Robledo-Larenas J, Pinto-Gallardo J, Rodriguez-Fernandez A. La auriculopuntura disminuye los niveles de ansiedad en adultos chilenos con malnutrición por exceso. Univ Salud. 2018;20(3):304-11.

de Lorent L, Agorastos A, Yassouridis A, Kellner M, Muhtz C. Auricular acupuncture versus progressive muscle relaxation in patients with anxiety disorders or major depressive disorder: a prospective parallel group clinical trial. J Acupunct Meridian Stud. 2016;9(4):191-9.

Bergdahl L, Broman JE, Berman AH, Haglund K, Knorring L, Markström A. Auricular acupuncture versus cognitive behavioural therapy in the discontinuation of hypnotic drug usage, and treatment effects on anxiety, depression and insomnia symptoms - a randomized controlled study. Eur J Integr Med. 2017;16(1):15-21.

Moura LS, Porto DVG. Efeitos da auriculoterapia no estresse e na ansiedade em estudantes universitários. SIEDUCA. 2019;4(1):1-5.

Kurebayashi LFS, Silva MJP. Auriculoterapia Chinesa para melhoria de qualidade de vida de equipe de Enfermagem. Rev Bras Enferm. 2015;68(1):117-23.

Ravaglio AVM, Silveira LRV, Blev AL. A influência da auriculoterapia nos níveis de estresse de profissionais de enfermagem de UTI pediátrica. Rev Bras Terap Saúde. 2018;9(1):1-7.

Silveira AF, Rodrigues VRMC, Silva LAM, Bittar CML. Percepção dos efeitos da acupuntura auricular sobre o estresse em recepcionistas de um complexo hospitalar. Rev Epidemiol Control Infec. 2018;8(1):78-82.

Martins ES, Tavares TMCL, Lessa PRA, Aquino PS, Castro RCMB, Pinheiro AKB. Acupuncture treatment: multidimensional assessment of low back pain in pregnant women. Rev Esc Enferm USP. 2018;52(1):1-9.

Clemente LA, Salvi JO, Souza LMT. A efetividade da auriculoterapia no tratamento do estresse e da Síndrome de Burnout em professores universitários. Cad Naturol Ter Complement. 2015;4(7):21-7.

Kurebayashi LF, Turrini RN, Souza TP, Marques CF, Rodrigues RT, Charlesworth K. Auriculoterapia para redução de ansiedade e dor em profissionais de enfermagem: ensaio clínico randomizado. Rev Lat Am Enfermagem. 2017;25.

Valiani M, Ashtari F, Mansourian M. The effect of auriculotherapy on stress, anxiety, and depression in ms patients: a double blind randomized clinical control trial (Parallel Design). Acta Med Mediterran. 2018;34:561-7.

Vieira A, Hinzmann M, Silva K, Santos MJ, Machado J. Clinical effect of auricular acupuncture in anxiety levels of students prior to the exams: A randomized controlled trial. Eur J Integr Med. 2018;20:188-92.

Ferreira AP, Rocha TC, Ervilha Neto AF, Rodrigues KLS, Aleixo LB, Ramos PS. Respostas cardiovasculares agudas à uma sessão de auriculoterapia em indivíduos normotensos. Rev Bras Cien Med Saúde. 2016;4(4):1-7.


Submitted date:
01/09/2020

Accepted date:
04/11/2020

5f2879490e88257d1a0e4938 brjp Articles

BrJP

Share this page
Page Sections