Perceptions of the Neonatal Intensive Care Unit team and the nursery about newborn pain
Percepções da equipe de enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e do berçário sobre a dor do recém-nascido
Larissa Caroline Bonato; Catia Cristiane Matte Dezordi; Cibele Thomé da Cruz Rebelato
Abstract
BACKGROUND AND OBJECTIVES: This study is justified by the interest of the area in question and the curiosity to know what methods and procedures are carried out on newborn pain, to help professionals and students to better understand the subject, in addition to showing the results obtained and help to improve care for this public. The objective of this study was to know the perceptions of nursing professionals working in the Neonatal Intensive Care Unit (NICU) and in the nursery about newborn (NB) pain and its management.
METHODS: A descriptive, exploratory study with a qualitative approach. Technicians, assistants, and nurses who worked for at least three months in the NICU and nursery units of a philanthropic hospital participated in the research. Professionals who were on leave due to vacation or leave of any kind during the study period were excluded. A semi-structured interview was used, and a data analysis was carried out according to the content analysis proposed by Bardin.
RESULTS: Twelve professionals, nine nursing technicians and three nurses participated in the research, of these, seven professionals working in the NICU and five in the nursery. From the analysis of the statements of the study participants, two categories emerged: perceptions of professionals regarding the identification and cause of pain in the NB; and NB pain assessment and management.
CONCLUSION: The present study reveals the importance of identifying pain in the NB and its effective management, as the lack of appreciation for it can lead to more stress for the NB. Crying was the main characteristic identified by professionals when there is a NB with pain or some discomfort, therefore, mainly non-pharmacological methods are used for relief. Effective management should be seen as an indicator of the quality of care provided, ensuring humanized care, free from damage and with quality.
Keywords
Resumo
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Este estudo se justifica pelo interesse da área em questão e pela curiosidade de saber quais os métodos e procedimentos realizados sobre a dor do recém-nascido, a fim de auxiliar profissionais e estudantes a entenderem melhor sobre o assunto, além de mostrar os resultados obtidos para ajudar na melhora do cuidado deste público. O objetivo deste estudo foi conhecer as percepções dos profissionais de enfermagem que atuam na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) e no Berçário acerca da dor dos recém-nascidos (RN) e seu manejo.
MÉTODOS: Estudo descritivo, exploratório, de abordagem qualitativa. Participaram da pesquisa técnicos, auxiliares e enfermeiros que atuavam, no mínimo, três meses nas UTIN e Berçário de um hospital filantrópico. Foram excluídos os profissionais que estavam afastados por motivo de férias ou licença de qualquer natureza durante o período do estudo. Utilizou-se a entrevista semiestruturada e a análise dos dados foi realizada de acordo com o proposto por Bardin.
RESULTADOS: Participaram da pesquisa 12 profissionais, nove técnicas de enfermagem e três enfermeiras, destes, sete profissionais atuam na UTIN e cinco no berçário. A partir da análise dos depoimentos das participantes do estudo, emergiram duas categorias: percepções dos profissionais quanto à identificação e causa da dor do RN; e avaliação e manejo da dor.
CONCLUSÃO: O presente estudo revelou a importância da identificação da dor no RN e o manejo eficaz, visto que a não valorização deste pode resultar em mais estresse para o RN. Notou-se que o choro é a principal característica identificada pelas profissionais quando se tem um RN com dor ou algum desconforto e que são utilizados principalmente os métodos não farmacológicos para o alívio. O manejo efetivo deve ser visto como um indicador de qualidade da assistência oferecida, garantindo um atendimento humanizado, livre de lesões e com qualidade.
Palavras-chave
References
1 Raja SN, Carr DB, Cohen M, Finnerup NB, Flor H, Gibson S, Keefe FJ, Mogil JS, Ringkamp M, Sluka KA, Song XJ, Stevens B, Sullivan MD, Tutelman PR, Ushida T, Vader K. The revised International Association for the Study of Pain definition of pain: concepts, challenges, and compromises. Pain. 2020;161(9):1976-82.
2 Silva SRP, Alencar GT, Lima HLS, Santos JB, Lima VMS, Viana AMD. Assistência de enfermagem na UTI neonatal: dificuldades enfrentadas pelos enfermeiros e prejuízos causados aos recém-nascidos. Braz J Health Rev. 2020;3(5):11817-26.
3 Slater R. Uma introdução à dor e sua relação com os distúrbios do sistema nervoso. Biblioteca Wiley Online. 2016 Mar. Disponível em:
4 Witt N, Coynor S, Edwards C, Bradshaw H. A Guide to pain assessment and management in the neonate. Curr Emerg Hosp Med Rep. 2016;4:1-10.
5 Costa KF, Alves VH, Dames LJP, Rodrigues DP, Barbosa MTSR, Souza RRB. Manejo clínico da dor no recém-nascido: percepção de enfermeiros da unidade de terapia intensiva neonatal. Rev Pesqui (Univ Fed Estado Rio J, Online). 2016;8(1):3758-69.
6 Sposito NPB, Rossato LM, Bueno M, Kimura AF, Costa T, Guedes DMB. Avaliação e manejo da dor em recém-nascidos internados em unidade de terapia intensiva neonatal: estudo transversal. Rev Latino-Am Enfermagem. 2017;25:e293.
7 Campos AP. Dor neonatal: conhecimento, atitude e prática da equipe de enfermagem. BrJP. 2018;1(4):354-8.
8 Magalhães FJ, Lima FET, Rolim KMC, Cardoso MVLML, Scherlock MSM, Albuquerque NLS. Respostas fisiológicas e comportamentais de recém-nascidos durante o manuseio em unidade de terapia intensiva neonatal. Rev Rene. 2011;12(1):136-43.
9 Mendonça Santos KF. A enfermagem no manejo da dor em recém-nascidos internados em unidade de terapia intensiva neonatal. Res Soc Develop. 2021;10(7):e7910716428.
10 Christoffel MM, Castral TC, Daré MF, Montanholi LL, Scochi CGS. Conhecimento dos profissionais de saúde na avaliação e tratamento da dor neonatal. Rev Bras Enferm. 2016;;69(3):552-8.
11 Motta GCP, Cunha MLC. Prevenção e manejo não farmacológicos da dor no recém-nascido. Rev Bras Enferm. 2015;68(1):131-5.
12 Marcondes C, Costa AMD, Chagas EK, Coelho JBA. Conhecimento da equipe de enfermagem sobre a dor no recém-nascido prematuro. Rev Enferm UFPE On Line. 2017;11(9):3354-9.
13 Bardin L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70; 2011.
14 Andreazza MG, Motter AA, Cat ML, Cavalcante da Silva RPGV. Percepção da dor em neonatos pela equipe de enfermagem de unidade de terapia intensiva neonatal. Rev Bras Pesq Saúde. 2017;19(4):133-9.
15 Weber A, Harrison TM. Reduzindo o estresse tóxico na unidade de terapia intensiva neonatal para melhorar os resultados infantis. Nurs Outlook. 2019;67(2):169-89.
16 Uema RTB, Queiroz RO, Rissi GP, Shibukawa BMC, Higarashi IH. Manejo da dor do recém-nascido internado em unidade de terapia intensiva neonatal. Braz J Health Rev. 2021;4(2):4785-97.
17 Balda RCX, Guinsburg R. A linguagem da dor no recém-nascido. 2018. Disponível em:
18 Achcar JA, Magalhães JC, Guimarães EL. Dor e sinais vitais em recém-nascidos prematuros submetidos ao protocolo de manuseio mínimo em unidade de terapia intensiva neonatal. Movimenta. 2021;14(1):20-30.
19 Balda RCX, Guinsburg R. Avaliação e tratamento da dor no período neonatal. Resid Pediatr. 2019;9(1):43-52.
20 Moretto LCA, Perondi ER, Trevisan MG, Teixeira GT, Hoesel TC, Dalla Costa L. Dor no recém-nascido: perspectivas da equipe multiprofissional na unidade de terapia intensiva neonatal. Arq Cienc Saúde UNIPAR. 2019;23(1):29-34.
21 Santos KFM, Andrade AFSM, Torres RC, Teles WS, Debbo A, Silva MC, Azevedo MVC, Barros ÂMMS, Silva MHS, Morais ALJ, Santos Junior PCC. A enfermagem no manejo da dor em recém-nascidos internados em unidade de terapia intensiva neonatal. Res Soc Develop. 2021;10(7):1-12.
22 Prohmann AC, Orsatto ES, Kochla KRA, Favero L, Nascimento MEB, Ribeiro CNM. O uso de métodos não farmacológicos para alívio da dor neonatal pela equipe de enfermagem. Rev Saúde e Desenvolvimento. 2019;13(14):50-63.
23 Almeida M, Hanna I. Medidas farmacológicas e não farmacológicas de controle e tratamento da dor em recém-nascidos. Esc Enferm Universidade Federal de Minas Gerais. 2019;26:1-6.
24 Cachambú PG, Denti IA, Ferrão L, Manfredini CS. O comportamento do recém-nascido internado na UTI neonatal quando exposto aos sons intrauterinos. Lat Am J Develop. 2021;3(3):1-15.
25 Morais APS, Façanha SMA, Rabelo SN, Silva AVS, Queiroz MVO, Chaves EMC. Medidas não farmacológicas no manejo da dor em recém-nascido: cuidado de enfermagem. Rev Rene. 2016;17(3):435-42.
26 Lemos NRF, Caetano EA, Marques SM, Moreira DS. Manejo de dor no recém-nascido: revisão de literatura. Rev Enferm UFPE On Line. 2010;4(esp):972-9.
27 Moura DM, Souza TP. Conhecimento da equipe de enfermagem de unidade de terapia intensiva neonatal sobre a dor do recém-nascido. BrJP. 2021;4(3):204-9.
28 Oliveira FSF, Teodoro AC, Queiroz PHB. Implantação da escala NIPS (Neonatal Infant Pain Scale) para avaliação da dor na UTI neonatal. Rev Intellectus. 2017;1(42):118-33.
29 Rauseio GP. Dor em recém-nascidos prematuros: cuidados de enfermagem para a detecção e alívio. Rev Enferm. 2022;1-17.
30 American Academy of Pediatrics. Prevention and management of procedural pain in the neonate: an update. Pediatrics. 2016;137(2):e20154271.
Submitted date:
05/09/2023
Accepted date:
11/06/2023