Brazilian Journal of Pain
https://brjp.org.br/article/doi/10.5935/2595-0118.20200047
Brazilian Journal of Pain
Original Article

Pain intensity and immediate puerperal discomforts

Intensidade de dor e desconfortos puerperais imediatos

Thais do Amaral Tomasoni; Jordana Barbosa Silva; Thalita Cristina Wolff Bertotti; Jessica Perez; Raciele Ivandra Guarda Korelo; Rubneide Barreto Silva Gallo

Downloads: 0
Views: 431

Abstract

BACKGROUND AND OBJECTIVES: The immediate puerperium extends until the 10th day after delivery, and this period is characterized by the return of the woman’s body to the pre-pregnancy state. The aims of the study were to identify pain intensity and the major discomforts reported by women in the immediate puerperium period and to analyze the difference in puerperal discomfort according to parity and type of delivery.

METHODS: The participants included 107 women attended in a public maternity ward. Pain and discomfort were assessed using the semi-structured physical therapy assessment form and pain intensity was measured using the visual analog scale (VAS). Mann-Whitney and Kruskal-Wallis tests were applied to identify differences in discomfort according to the type of parity and delivery.

RESULTS: Colic pain related to breastfeeding with 4.81±2.52 intensity was reported by 55.14% of mothers in the puerperium, perineal pain with 4,06±2,09 intensity by 30.84%, low back pain with 4.38±2.09 intensity by 28.97%, breast pain with 4.76±2.63 intensity by 23.36% and cesarean related pain with 5.21±2.01 intensity was reported by 17.75% of mothers. No significant differences in pain intensity were found according to parity. However, significant differences were found for perineal pain intensity and cesarean section.

CONCLUSION: Pain intensity evaluated by the visual analog scale was classified as moderate or light.

Keywords

Labor pain, Postpartum period, Women’s health

Resumo

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O puerpério imediato estende-se até o 10º dia após o parto, e este período é caracterizado pelo retorno do corpo da mulher ao estado pré-gravídico. Os objetivos deste estudo foram identificar a intensidade da dor e principais desconfortos relatados pelas mulheres no puerpério imediato e analisar a diferença dos desconfortos puerperais de acordo com a paridade e tipo de parto.

MÉTODOS: Participaram deste estudo 107 puérperas assistidas em uma maternidade pública. A dor e os desconfortos foram avaliados por meio da ficha de avaliação fisioterapêutica semiestruturada, e a intensidade da dor foi mensurada com a escala analógica visual. Os testes de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis foram aplicados para identificar diferenças no desconforto a partir do tipo de parto e paridade.

RESULTADOS: Dor em cólica relacionada à amamentação de intensidade 4,81±2,52 foi referida por 55,14% das puérperas, dor perineal de intensidade 4,06±2,09 foi referida por 30,84%, lombalgia de intensidade 4,38±2,09 foi referida por 28,97%, dor nas mamas de intensidade 4,76±2,63 foi referida por 23,36% e dor relacionada a cesariana de intensidade 5,21±2,01 por 17,75%. Não foram encontradas diferenças significativas na intensidade da dor de acordo com a paridade. No entanto, foram encontradas diferenças significativas para intensidade da dor perineal e incisão da cesariana.

CONCLUSÃO: A intensidade da dor avaliada pela escala analógica visual foi classificada como moderada ou leve.

Palavras-chave

Dor do parto, Período pós-parto, Saúde da mulher

References

Rett MT, Bernardes NO, Santos AM, Oliveira MR, Andrade SC. Atendimento de puérperas pela fisioterapia em uma maternidade pública humanizada. Fisioter Pesq. 2008;15(4):361-6.

Sousa L, Pitangui AC, Gomes FA, Nakano AM, Ferreira CH. Mensuração e características de dor após cesárea e sua relação com limitação de atividades. Acta Paul Enferm. 2009;22(6):741-7.

Santana LS, Gallo RB, Marcolin AC, Ferreira CH, Quintana SM. Utilização dos recursos fisioterapêuticos no puerpério: revisão da literatura. Femina. 2011;39(5):245-50.

Ferreira CH, Beleza AC. Abordagem fisioterapêutica na dor pós-operatória: a eletroestimulação nervosa transcutânea (ENT). Rev Col Bras Cir. 2007;34(2):127-30.

Saúde da Criança: Nutrição Infantil, aleitamento materno e alimentação complementar. 2009.

Área Técnica de Saúde da Mulher. Pré-natal e Puerpério: atenção qualificada e humanizada - manual técnico/Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. 163p. color - (Série A. Normas e Manuais Técnicos) - (Série Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos - Caderno n° 5). 2005.

Pereira TRC, Souza FG, Beleza ACS. Implications of pain in functional activities in immediate postpartum period according to the mode of delivery and parity: an observational study. Braz J Phys Ther. 2017;21(1):37-43.

Odunaiya NA, Ilesanmi T, Fawole AO, Oguntibeju OO. Attitude and practices of obstetricians and gynecologists towards involvement of physiotherapists in management of obstetric and gynecologic conditions. Int J Womens Health. 2013;5:109-14.

Silva JB, Doi GE, Silva LC, Feltrin MI, Zotz TG, Korelo RI, Gallo RB. Satisfação de puérperas após intervenção fisioterapêutica em educação em saúde. Saúde Pesq. 2019;12(1):141-50.

Kahl C, Cleland JA. Visual analogue scale, numeric pain rating scale and the McGill pain Questionnaire: an overview of psychometric properties. Phys Ther Rev. 2005;10(2):123-8.

Cheng CY, Li Q. Integrative review of research on general health status and prevalence of common physical health conditions of women after childbirth. Womens Health Issues. 2008;18(4):267-80.

Mazzo MH, Brito RS, Feitosa MM, Lima MS, Silva EC. Percepção das puérperas sobre seu período pós-parto. Investig Enferm. 2018;20(2):1-9.

Burti JS, Cruz JP, Silva AC, Moreira IL. Assistência ao puerpério imediato: o papel da fisioterapia. Rev Fac Ciênc Méd Sorocaba. 2016;18(4):193-8.

Pereira TR, Montesano FT, Ferreira PD, Minozzi AS, Beleza AC. Existe associação entre os desconfortos no puerpério imediato e a via de parto: Um estudo observacional. ABCS Health Sci. 2017;42(2):80-4.

Prado DS, Mendes RB, Gurgel RQ, Barreto IDC, Cipolotti R, Gurgel RQ. The influence of mode of delivery on neonatal and maternal short and long-term outcomes. Rev Saude Publica. 2018;52:95.

Chen I, Opiyo N, Tavender E, Mortazhejri S, Rader T, Petkovic J. Non-clinical interventions for reducing unnecessary caesarean section. Cochrane Database Syst Rev. 2018;28(9):CD005528.

Souza JP, Betran AP, Dumont A, de Mucio B, Gibbs Pickens CM, Deneux-Tharaux C. A global reference for caesarean section rates (C-Model): a multicountry cross-sectional study. BJOG. 2016;123(3):427-36.

Francisco AA, Oliveira SM, Santos JO, Silva FM. Avaliação e tratamento da dor perineal no pós-parto vaginal. Acta Paul Enferm. 2011;24(1):94-100.

Pitangui AC, Sousa L, Ferreira CH, Gomes FA, Nakano AM. Mensuração e características da dor perineal em primíparas submetidas à episiotomia. Acta Paul Enferm. 2009;22(1):77-82.

Lelis BDB, Pereira RC, Silva LFI, Leite AM, Dusso MIS, Bernardes NB. Acolhimento puerperal no contexto atribuído às primíparas. Rev Mult Psic. 2019;45(13):287-301.

Wen L, Hilton G, Carvalho B. The impact of breastfeeding on postpartum pain after vaginal and cesarean delivery. J Clin Anesth. 2015;27(1):33-8.

Benedett A, Silva IA, Ferraz L, Oliveira P, Fragoso E, Ourique J. A dor e desconforto na prática do aleitamento materno. Cogitare Enferm. 2014;19(1):136-40.

Strapasson MR, Nedel MNB. Puerpério imediato: desvendando o significado da maternidade. Rev Gaúcha Enferm. 2010;31(3):521-8.

Souza MJN, Barnabé AS, Oliveira RS, Ferraz RRN. A importância da orientação à gestante sobre amamentação: fator para diminuição dos processos dolorosos mamários. ConScientiae Saúde. 2009;8(2):245-9.

Morari-Cassol EG, Campos Júnior D, Haeffner LSB. Desconforto músculo-esquelético no pós-parto e amamentação. Fisioter Brasil. 2017;9(1):9-16.

Mannion CA, Vinturache AE, McDonald SW, Tough SC. The influence of back pain and urinary incontinence on daily tasks of mothers at 12 months postpartum. PLoS One. 2015;10(6).

Rizvi RM, Khan ZS, Khan Z. Diagnosis and management of postpartum urinary retention. Int J Gynecol Obstet. 2005;91(1):71-2.

Francisco AA, de Oliveira SM, Leventhal LC, de Bosco CS. Cryotherapy after childbirth: the length of application and changes in perineal temperature. Rev Esc Enferm USP. 2013;47(3):555-61.

Kayman-Kose S, Arioz DT, Toktas H, Koken G, Kanat-Pektas M, Kose M. Transcutaneous electrical nerve stimulation (TENS) for pain control after vaginal delivery and cesarean section. J Matern Fetal Neonatal Med. 2014;27(15):1572-5.

Pitangui AC, Araújo RC, Bezerra MJ, Ribeiro CO, Nakano AM. Low and high-frequency TENS in post-episiotomy pain relief: a randomized, double-blind clinical trial. Braz J Phys Ther. 2014;18(1):72-8.


Submitted date:
12/11/2019

Accepted date:
05/15/2020

5f6a52720e88253c7a9fefc7 brjp Articles

BrJP

Share this page
Page Sections