Brazilian Journal of Pain
https://brjp.org.br/article/doi/10.5935/2595-0118.20200052
Brazilian Journal of Pain
Original Article

Interference of the Carpal Tunnel syndrome symptoms on occupational performance

Interferência dos sintomas da síndrome do Túnel do Carpo no desempenho ocupacional

Kátine Marchezan Estivalet; Carmine Thomas; Aline Sarturi Ponte; Dyannder da Silva Porciuncula Pinto; Miriam Cabrera Corvelo Delboni

Downloads: 0
Views: 426

Abstract

BACKGROUND AND OBJECTIVES: The Carpal Tunnel syndrome is characterized as the compression syndrome with the highest incidence in the population, impairing the upper limbs and, consequently, occupational performance. The objective of this study was to identify the symptoms of the compression syndrome and the impact of the disease on upper extremity disorders in relation to occupational performance.

METHODS: This is a quantitative study with a descriptive approach, conducted with adults, both male and female, diagnosed with Carpal Tunnel syndrome. There was an initial evaluation to identify pain, edema, paresthesia, sensitivity alteration, and muscle weakness. The Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand was used to assess the performance of fine motor activities as well as broader movements that require motor skills. This study used only the part of the instrument that evaluates the severity of symptoms concerning the week before the interview and other implications as pain, discomfort and weakness, difficulty in moving the upper limb, and to sleep.

RESULTS: Fifteen adults diagnosed with the Carpal Tunnel syndrome participated in this study (27 affected limbs), being the dominant side the most undermined. The main complaint was pain, with higher intensity at night, followed by paresthesia. The Carpal Tunnel syndrome also compromises occupational performance, especially in activities using hands, and in sleep quality.

CONCLUSION: It was noticed that the Carpal Tunnel syndrome interferes with occupational performance, as well as that pain is the main complaint.

Keywords

Carpal Tunnel syndrome, Nerve crush, Orthopedics, Upper extremity

Resumo

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A síndrome do Túnel do Carpo caracteriza-se por ser a compressiva de maior incidência na população, comprometendo os membros superiores e, consequentemente o desempenho ocupacional. O objetivo deste estudo foi identificar os principais sintomas da síndrome compressiva e o impacto da doença nas desordens da(s) extremidade(s) superior(es) em relação ao desempenho ocupacional.

MÉTODOS: Trata-se de um estudo quantitativo com abordagem descritiva, realizado com pessoas adultas diagnosticadas com síndrome do Túnel do Carpo, de ambos os sexos. Houve a realização de avaliação inicial para identificar dor, edema, parestesia, alteração da sensibilidade e fraqueza muscular. O Disabililies of the Arm, Shoulder and Hand também foi usado para avaliar a capacidade de realizar movimentos motores finos, bem como movimentos mais amplos e que exigem capacidades motoras. No presente estudo, utilizou-se apenas a parte do instrumento que avalia a gravidade dos sintomas em relação à semana anterior da entrevista, além de outras implicações como dor, desconforto, fraqueza, dificuldade em mover o membro superior e dificuldade para dormir.

RESULTADOS: Participaram do estudo 15 pessoas com síndrome do Túnel do Carpo, totalizando 27 membros acometidos, sendo o lado dominante o mais comprometido. A queixa principal foi a dor, com maior intensidade no período noturno, seguida de parestesia. A síndrome compromete o desempenho ocupacional, principalmente em atividades envolvendo as mãos, e na qualidade do sono.

CONCLUSÃO: Percebeu-se que é uma síndrome compressiva que interfere no desempenho ocupacional, além de constatar que a dor é a principal queixa.

Palavras-chave

Compressão nervosa, Extremidade superior, Ortopedia, Síndrome do Túnel do Carpo

References

Chammas M, Boretto J, Burmann LM, Ramos RM, dos Santos Neto NF, Silva JB. Síndrome do túnel do carpo - Parte I (anatomia, fisiologia, etiologia e diagnóstico). Rev Bras Ortop. 2014;49(5):429-36.

Ibrahim I, Khan WS, Goddard N, Smitham P. Carpal tunnel syndrome: a review of the recent literature. Open Orthop J. 2012;6:69-76.

Fonseca JCB, Frazão IMS, Pimenta MM, Monteiro RPA, Almeida ZRP. Análise do desempenho ocupacional de pacientes com síndrome do túnel do carpo. Rev Interinst Rev Ter Ocup. 2019;3(1):65-75.

Spahn G, Wollny J, Hartmann B, Schiele R, Hofmann GO. Metaanalysis for the evaluation of risk factors for carpal tunnel syndrome (CTS) Part II. Occupational risk factors. Unfall. 2012;150(5):516-24.

Hudak PL, Amadio PC, Bombardier C. Development of an upper extremity outcome measure: the DASH (disabilities of the arm, shoulder and hand) [corrected]. The Upper Extremity Collaborative Group (UECG). Am J Ind Med. 1996;29:602-8.

Oliveira Filho JR, Oliveira ACR. Síndrome do túnel do carpo na esfera trabalhista. Rev Bras Med Trab. 2017;15(2):182-92.

Santos LMA, Araújo RCT. Tipos de abordagens nas publicações sobre a síndrome do túnel do carpo. Cad Ter Ocup. 2008;16(2):101-12.

Yazdanpanah P, Aramesh S, Mousavizadeh A, Ghaffari P, Khosravi Z, Khademi A. Prevalence and severity of carpal tunnel syndrome in women. Iran J Public Health. 2012;41(2):105-10.

Zyluk A, Puchalski P. A comparison of the results of carpal tunnel release in patients in different age groups. Neurol Neurochir Pol. 2013;47(3):241-6.

De-la-Llave-Rincón AI, Puentedura EJ, Fernández-de-las-Peñas C. New advances in the mechanisms and etiology of carpal tunnel syndrome. Discov Med. 2012;13(72):343-8.

Jesus Filho AG, Nascimento BF, Amorim MC, Naus RAS, Loures EA, Moratelli L. Estudo comparativo entre o exame físico, a eletroneuromiografia e a ultrassonografia no diagnóstico da síndrome do túnel do carpo. Rev Bras Ortop. 2014;49(5):446-51.

Karolczalk APB, Vaz MA, Freitas CR, Merlo ARC. Síndrome do túnel do carpo. Rev Bras Fisioter. 2005;9(2):117-22.

Evans KD, Volz KR, Hutmire C, Roll SC. Morphologic characterization of intraneural flow associated with median nerve pathology. J Diagn Med Sonogr. 2012;28(1):11-9.

Patel A, Culbertson MD, Hashem J, Jacob J, Edelstein D, Choueka J. The negative effect of carpal tunnel syndrome on sleep quality. Sleep Disord. 2014;2014:962746.

Barcenilla A, March LM, Chen JS, Sambrook PN. Carpal tunnel syndrome and its relationship to occupation: a meta-analysis. Rheumatology. 2012;51:250261.

Newington L, Harris EC, Walker-Bone K. Carpal tunnel syndrome and work. Best Pract Res Clin Rheumatol. 2015;29(3):440-53.

Sousa LBG, Altafim LZM, Barreto RG, Sousa WCM. Elementos da prática da terapia ocupacional na síndrome do túnel do carpo: um estudo bibliográfico. Rev Interinst Rev Bras Ter Ocup. 2017;1(5):664-80.

Squissato V, Brown G. Carpal tunnel syndrome. CMAJ. 2014;186(11):853.

Zwolinska J, Kwolek A. Factors determining the effectiveness of conservative treatment in patients with carpal tunnel syndrome. Int J Occup Med Environ Health. 2019;32(2):197-215.


Submitted date:
02/17/2020

Accepted date:
06/01/2020

5f6a54830e88254c039fefc6 brjp Articles

BrJP

Share this page
Page Sections