Brazilian Journal of Pain
https://brjp.org.br/article/doi/10.5935/2595-0118.20200178
Brazilian Journal of Pain
Artigo Original

Recording acute pain in hospitalized patients

O registro da dor aguda em pacientes hospitalizados

Amanda Brassaroto Gimenes; Camila Takáo Lopes; Alfredo José Alves Rodrigues-Neto; Marina de Góes Salvetti

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Abstract

BACKGROUND AND OBJECTIVES: Nurses are in a good position to carry out pain assessment and management, as well as to perform pharmacological and non-pharmacological interventions. The aim of this study was to compare hospital pain records in hospitalized patients with pain reports from a previous study and to analyze the presence of the “Acute Pain” Nursing Diagnosis and the Nursing Interventions prescribed for pain management.

METHODS: Cross-sectional study with retrospective data collection. As a criteria for sample selection, the pain report referred to in a previous study interview was used. The medical records were analyzed in order to verify the registries of acute pain intensity, presence of the “Acute Pain” Nursing Diagnosis and nursing interventions prescribed for adult hospitalized patients.

RESULTS: The sample of the present study consisted of 63 adult patients, with a mean hospital stay of 12 days. There was a disparity between medical records and pain data collected previously, indicating pain underreporting. The “Acute Pain” Nursing Diagnosis was identified in 60.3% of cases and Nursing Interventions were based on pharmacological pain relief (36.5%).

CONCLUSION: The information in the hospital’s medical records did not reflect the pain reports observed in a previous study. There was underreporting of pain and the Nursing Interventions listed by nurses privileged the assessment and pharmacological treatment of pain. These findings suggest the need for continuous training of the Nursing Team with an emphasis on non-pharmacological pain assessment and management.

Keywords

Acute pain, Health services, Nursing, Nursing diagnosis, Pain management

Resumo

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Os enfermeiros têm posição privilegiada para realizar a avaliação e o manejo da dor e utilizam intervenções farmacológicas e não farmacológicas. O objetivo deste estudo foi comparar os registros hospitalares de dor em pacientes internados com relato álgico em estudo prévio e analisar a presença do Diagnóstico de Enfermagem “Dor Aguda” e as Intervenções e Atividades de Enfermagem prescritas para o manejo da dor.

MÉTODOS: Estudo transversal com coleta de dados retrospectiva. Utilizou-se como critério de seleção da amostra o relato de dor referida em entrevista de estudo anterior. Foram analisados os prontuários com a finalidade de verificar os registros de intensidade de dor aguda, presença do Diagnóstico de Enfermagem “Dor Aguda” e cuidados de enfermagem prescritos para pacientes adultos internados.

RESULTADOS: A amostra do presente estudo consistiu em 63 pacientes adultos, com tempo médio de internação de 12 dias. Observou-se disparidade entre os registros de prontuário e os dados sobre a dor coletados previamente, indicando subnotificação da dor. O Diagnóstico de Enfermagem “Dor Aguda” foi identificado em 60,3% dos casos e as Intervenções e Atividades de Enfermagem foram pautadas no alívio farmacológico da dor (36,5%).

CONCLUSÃO: Os registros de dor no prontuário do hospital não refletiram os relatos de dor observados em estudo prévio. Foi verificada a subnotificação da dor e as Intervenções e Atividades de Enfermagem elencadas pelos enfermeiros privilegiaram a avaliação e o tratamento farmacológico da dor. Esses achados sugerem a necessidade de treinamento contínuo da Equipe da Enfermagem com ênfase na avaliação e manejo não farmacológico da dor.

Palavras-chave

Diagnóstico de enfermagem, Dor aguda, Enfermagem, Manejo da dor, Serviços de saúde

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Submetido em:
08/03/2020

Aceito em:
17/06/2020

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